Bom
dia, tudo bem com vocês? Hoje venho falar da “Nistatina”, usado tanto para fins
ginecológicos e quanto para manchas na pele, ela é um antifúngico utilizado
para o tratamento de lesões suscetíveis. Encontrada na forma de pomada, creme e
líquido muito usado em casos de candidíase oral e vulvovarginal. Em 1940, foi dado a estrutura da
penicilina (poste anterior aqui do blog), dando início a ‘era dos antibióticos’.
Mas vamos conhecer um pouco da história dos antibióticos, ela foi dividida em 3
partes, primeira: A era dos alcaloides
1619( fins para tratamento de malária), a segunda: Os compostos sintéticos 1909
(tratamento da sífilis), e a terceira: Era moderna dos antibióticos 1936, alguns
dizem que foi em 1940, por relatos das propriedades da Penicillium notatum, hoje
conhecida como penicilina. Muitos estudos da penicilina foram perdidos por
causa da 2ª Guerra Mundial. Assim deu-se origem a muitos estudos de mais
variadas e utilizadas classes dos antibióticos: os B-lactâmicos. Um desses é a
Nistatina. Hoje nos sabemos que os agentes terapêuticos que tiveram sucesso tem
propriedades em comum com os que já tinham sido conhecidos, devem exercer atividade
microbiana letal ou inibitória, não influenciando nos tecidos do corpo nem em órgãos,
estáveis, baixa taxa de excreção, solubilidade livre e boa difusão.
A nistatina
é de origem bacteriana descoberta em 1950, nova Iorque por Elizabeth Lee Hazen
e Rachel Fuller Brown, isolada a partir do microrganismo, Streptomyces noursei. A nistatina inibe o ergosterol, um componente
da membrana plasmática fúngica formando poros na membrana onde permite que
perda de conteúdo celular, proporcionando a morte do fungo. O ergosterol é
encontrado apenas em fungos, portanto a droga não age contra células animais.
Podemos então ver a estrutura molecular da nistatina, fórmula
e massa molar.
Fórmula estrutural da Nistatina |
Massa Molar : 926.09 g/mol
A Nistatina é muito utilizada para o tratamento de candidíase, oral ou vaginal. A candidíase não é considerada uma DST( Doenças Sexualmente Transmissíveis ). Sua transmissão é raramente por relação sexual, devido a presença de um fungo na microbiota (CANDIDA ALBICANS), vaginal. Ocorre logo após a menstruação o relação sexual, devido a baixa imunidade, higiene pessoal, distúrbios no organismo. Sintomas: Corrimento branco, irritações e coceiras.
A Nistatina é muito utilizada para o tratamento de candidíase, oral ou vaginal. A candidíase não é considerada uma DST( Doenças Sexualmente Transmissíveis ). Sua transmissão é raramente por relação sexual, devido a presença de um fungo na microbiota (CANDIDA ALBICANS), vaginal. Ocorre logo após a menstruação o relação sexual, devido a baixa imunidade, higiene pessoal, distúrbios no organismo. Sintomas: Corrimento branco, irritações e coceiras.
Nestas duas placas foram observadas o uso de Nistatina em combate a cândida albicans oral. O estudo foi feito em relação ao
digluconato de clorhexidina (CHX) e nistatina.
Figura1- Candida albicans |
Pode então
conclui que a inibição da nistatina é de grande valia, porém o CHX, é mais
eficiente por ter um halo de inibição maior que a nistatina em casos orais. No caso de tratamento vaginal é muito eficiente. Este experimento serve para nos mostrar como funciona a ação da nistatina sobre
a cândida albicans.
Figura3- Formação de halos de inibições, CHX no centro e nistatina ao redor. |
Referências:
1 - Chambers HF, Sande
MA, Antimicrobial Agents,, Goodman & Gilman’s The Farmacological Basis of
Therapeutics, 1996, Hardman JG, Limbird LE, Molinoff PB, Ruddon RW, Gilman AG
eds, cap. 43, pg. 1029.
2 - Livermore DM,
Williams JD, b -Lactams: Mode of Action and Mechanisms of Bacterial Resistence,
Antibiotics in Laboratory Medicine, 1996, Ed. Williams & Wilkins, Lorian V
ed., cap. 12, pg. 502-503. 3 - Greenwood D, Historical Introdution, Antibiotic
and Chemotherapy, 1997, Ed. Churchill Livingstone, O'Grady F, Lambert HP, Finch
RG, Greenwood D eds, cap. 1, pg. 2-9.
3 - CANDIDO et al. Determinação da concentração inbitória
mínima de Cepacol, Malvona e Periogard, ante a Candida albicans isoladas
da cavidade bucal. Revista de Odontologia UNESP. São Paulo, p.79-84,
1996.
Oi Nátali, gostei muito do seu texto e das referencias que usou também, parabéns.
ResponderExcluirNa nossa página trazemos algumas outras informações a respeito da Nistatina, caso tenha interesse dê uma olhadinha.